sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Anônimo

O tempo caminha...
Deixa marcas pelo chão
Um corpo em movimento

Anônimo, perpétuo...
Contador de histórias
Por vezes , estórias

Sem volta, passa
Emana saudades
Revela verdades

Soberano adormece
Amanhece majestoso
O dia segue....
Horas se revelam

Nada é mais igual
Magia genuína
Intangível mina

Tempo sem fala
Que tanto narra
Janelas e portas
Se esbarram...

Ventania que sopra
O tempo ecoa
Pássaro que voa
Sem destino...

O tempo se faz menino
Lento, pequenino
Agora em lamento
Revelando sentimento


Graça Matos
14/01/2012

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