sábado, 23 de janeiro de 2010

Alma à deriva


Um homem sem alma carece

Por isso mesmo padece

Não ora,não faz prece

Não se dá conta

Se perde...


Navega sem destino

Desde cedo , muito menino

Não sabe como voltar

Na proa estava lá


Olhar perdido ao vento

Algo querendo avistar

Não sabe como começa

Não aprendeu a rezar


Alma à deriva

Onda vai, onda vem

No balanço da incerteza

A espera de alguém...


Que lhe traga esperança

Pois, já não é mais criança

Lhe conceda alforria

Desamarre está agonia


Graça Matos

23/01/10

5 comentários:

  1. Adoorei tia, Parabéns viu?
    Beeeijos.

    Maiane Malaquias

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  2. Parabéns pelo seu blog.
    Já sou sua seguidora, desde o primeiro dia que a li.
    Um grande abraço.
    Maria Auxiliadora de Oliveira

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  3. Olá Graça!
    Nossa, estava com saudades.
    Parabéns por mais este teu poema, expressando, como sempre,este teu sensível a nos cativar.
    Bjs no teu coração.

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